sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Amor de lua cheia


Era bonita, lívida e sonhadora, a moça. Passava dias e dias na janela a espera de alguém que a tirasse dali. Enquanto esperava, cantava. Sua voz ecoava por entre as árvores e significava do outro lado do bosque. Ele estava lá. De repente, pelo ímpeto, seguiu a voz. Hipnotizado por aquele sentimento, entregou-se. Juntos fizeram a sinfonia eterna.